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domingo, 6 de dezembro de 2009

Jardim japonês

Ela sentia-se só
mesmo comigo ao lado;
sentado
buscando-a nos olhos
não conseguia trazê-la de volta
ao mundo tátil.

Pousei minha mão sobre a sua,
nossos dedos formaram uma grade
no banco
e nem isso a libertou.

Recolhi, então,
de lado, a minha pequenez.

Pensei em sair,
deixá-la...
Permaneci.
Queria ficar sozinho também,
ali.

...

O mindinho dela buscou o meu
e ficamos
enfim
a sós.

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