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terça-feira, 9 de julho de 2013

Bons Sinais  



Êxtase doutrinal das aves entroniza-se nas azuis e brancas águas do mar que a acariciam o vítreo chilrar na amiúde volúpia do voo!; como ramagem na alvorada, serena e ingenua; faz-se a cores e flores a ampulheta de um tempo vago à ascensão dogmática das vontades que num tom perene desnudam o som das águas para em comunhão dançarem a festa da chuva.            


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3 comentários:

Com certeza, belíssima poesia em prosa. E uma comunhão autor/natureza que comove, como se você fosse a ave, a flor, a água, a chuva, se desdobrando em humana roupagem, mas sem perder as raízes.

Olha que reli umas quatro vezes,depois de ler um comentário favorável ao seu construto literal,mas minha primeira impressão predominou,foram palavras cuspidas aqui,e ali,longe de ser poesia.Talvez um" haikai" mais prolixo .

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