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sábado, 6 de março de 2010

HELENA FEBRIL

Suava.

Seus poros emanavam
não apenas líquido
que em vão tentavam retirar
do corpo
o calor excessivo.

Fluíam também
olhares-de-sereia.

Era imprescindível amar.

A febre ansiava
barro para forjar um corpo varão
e dele
de sua costela
sair mulher.

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