não me rejeite com a abstinência
que se deforma na minha estranheza
desacolhida antes de chegar ao seu
arrimo onde a única verdade prevalecida
é a maçã enrugada que abocanho no
confessionário fescenino da sua
bucólica boceta feito uma mórbida
sedução enfezada por detrás
da mudez afligida no dengo
disposto perante essa torrencial
dimensão incrédula à terra intricada
que me cede ao astro de colibris
ensandecidos numa incendiária metagênese
por ser um engenhoso canalha
disposto a chupar sua selvageria
sem questionar a escanifrada silhueta
dum passado intempestivo.
[Lía G. Corpus - Land Xii] |
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