perdoe-me por não te
deixar engalfinhar com a
culpa desse porre antediluviano
que desde o estouro das
desleais submissões acompanhou
as noctâmbulas carcaças soltas
na minha indócil vadiagem
por violar até o caroço de
todos os demônios no hecatombe-mediúnico
dos seus amores degolados
e antes de me emplastar no
cemitério dos marginais sem
saber da onde veio a abrasiva
infecção prefiro tê-la entre os
indeferimentos que a vida
costumeiramente desgraçou a
me implorar do que portar nas
memórias fragmentadas o
neoplasma da sua meiguice pungida.
[Andrea Ehrenreich - Blowball] |
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