os irascíveis se cosem na mornidão. seus percalços nos enfiam em solilóquios. somente a morte nos trivializa pelos escrúpulos. enxertos desagradáveis da adaptação. o esterco é um futuro a ser amimado no nosso intercâmbio sadista. não há lugar para as pétalas nesse celeiro de bestas. apodreceremos aos olhos crus se formos guiados pelas mãos do destino. a verdade sempre nos ardeu em despedida. vaidade alguma salvou a inocência. deformidade que nos pariu em modéstia. arrimamos uns nos outros a pretensão narcisista. polir reflexos é o feitio sanguíneo. não mais zelaremos a vigília pela redenção. os mitos nos restam como despejos. nossos corpos são jazigos desacatados. ensopados no pus da incurabilidade. estamos perdidos na frouxidão. promessa alguma aliviará a velharia. nossa arcada será concebida por maníacos. rochas amontoadas por balbucios. o veneno do acasalamento nos bradou em indignidade. província gangrenada no centrismo da desatenção. estirpe desprovida de aconchegos. a percepção nos descortina em passividade. saquear a vazies não é mais uma bonança. o gesto heroico da desistência nos instituiu. pestes insones em pálida polidez. o escarcéu nos aterrou na saliva. nossa ânsia é inominável. átomos genocidas das ambições.
[Léon Frédéric - The Keeper of the Heavenly Key] |
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