E chega o tempo, avassalador.
Pra alguns é herói; pra outros, vilão.
Apaga lembranças, destrói o amor,
Desperta pro mundo, desfaz a ilusão.
São muitas as contas, e tantas as horas,
Contar mais não posso, pois ele é ladrão.
Roubando pessoas, em suas auroras,
Trazendo outras tantas na palma da mão.
Querendo contar as perdas e danos,
Sejamos do tempo o grande credor
Pois somos seus filhos, os reles humanos,
Se somos atores, ele é diretor.
Tentamos detê-lo, que vil anedota!
O tempo não para nem morre jamais.
Quem julga vencê-lo amarga derrota:
É o mentor das Parcas, e nós, os mortais.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
CRONOS
por Tatiana
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