E da carne se fez verbo
a carne esponjosa, sobressalente, rompida
de desejos perfurados,
de crateras sensoriais,
No ritual dos desejos, cumprimos ordens,
catalogando o ser sensorial,
envergamos nos espasmos, caindo nas encruzilhadas...
fraturamos areias movediças, entre sevícias e perícias,
Em sucumbências universais, em dívidas de mea culpa,
atravessamos camadas dos sentidos, perfuramos crateras sensoriais,
a carne esponjosa, sobressalente, rompida
de desejos perfurados,
de crateras sensoriais,
No ritual dos desejos, cumprimos ordens,
catalogando o ser sensorial,
envergamos nos espasmos, caindo nas encruzilhadas...
fraturamos areias movediças, entre sevícias e perícias,
Em sucumbências universais, em dívidas de mea culpa,
atravessamos camadas dos sentidos, perfuramos crateras sensoriais,
criamos robustos seres, escravos...
Em estadias controvertidas,
caímos na perdição dos sentidos,
do limo perdido,
e o mundo se fez em uma só carne,
carne carnificina.
caímos na perdição dos sentidos,
do limo perdido,
e o mundo se fez em uma só carne,
carne carnificina.
The End
2 comentários:
"crateras sensoriais" repete-se. Sim. estão no centro do sensível, mas talvez eu mudasse a primeira para:
"de desejos perfurantes,
de vulcões chamejantes"
Olá, Joaquim!
Muito obrigado pela leitura do poema e pelas observações.
São sempre bem-vindas. A gente sempre aprende com a troca.
Um beijo!
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