na entrada da casa os silêncios ficam duros na terra pisada
são pedras sulcadas os que me derrubam sombras no pátio
avizinha-se pelas frestas uma poeira fina
o soalho regurgita o suor escorrido de umas tardes idas
fluidos de outras tantas rompem a pintura da parede por dentro
e se fico saudoso nessas de agora vagarosas de me ser aos poucos
olho sem esperança os fios de telefone expostos como veias
não há oxigênio bastante para comunicação ultimamente
publicado originalmente em Pragas Urbanas Renitentes & Relatório Anual de Produtividade e Inconsequências
segunda-feira, 8 de abril de 2013
sessão da tarde
por Anônimo
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