O algodão doce não existe mais,
aquelas nuvens em formato de castelos,
de encantos,
se esvaem...
O vento muda
sopra para lugares diferentes
aonde eu queria ir
O vento destruiu o castelo,
soprou o tesouro,
levou a princesa
O vento soprou tudo para longe,
longe de mim.
Corri atrás do vendo.
Corri atrás daquelas nuvens,
nuvens de algodão doce.
Corri em vão
Não as alcanço mais,
resta-me
a lembrança das imagens
e o cheiro do algodão.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Algodão doce
por Carlos Carreiro
1 comentário
1 comentários:
Bonito! Faz-me lembrar um poema do português Sebastião da Gama:
Enrodilhei-me no Vento...
Vou e venho,
vou e venho,
e o Vento sempre a rolar-me,
e agora quero agarrar-me,
lanço a mão a procurar-me,
e é só o Vento que apanho...
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