sem braços quase tombo
e no susto tudo parece tão mais
claro, mesmo
o chão. tão mais duro é não ter
onde se agarrar do que esbarrar
na falta repentina de meios apropriados
para fazê-lo. de longe
todos
membros são
mutáveis, assim
como as funções
que antes os tornavam
(pseudo) indispensáveis
já a substância
matéria-
-prima
do sonhar
em primeira instância
não.
a âncora sem chão
é um navio a naufragar.
da corda do balão ao fio da pipa:
a imensidão do céu instiga
- é preciso poder
parar para querer andar.
ter, além de como, onde
ter, além de meios, fins
a certeza
da existência palpável
de um chão para descansar
os ossos. o quanto baste
ainda que não agora...
um dia.
1 comentários:
gostei =))
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