Minha
língua viva
e sedenta
Saliva
Maldita
E roça
em profanas palavras.
Minhas
mãos suadas e errantes
Tateiam
Malditas
E tocam profanas palavras.
Por
entre línguas
e mãos,
Toma
forma a poesia
Sádica
Lúdica
Lúbrica
No prazer
do trava-língua
No ardor
de uma mão-boba
A poesia
se toca:
Harpoesia
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02/01/2013 - 6 Comentários 
04/02/2012 - 4 Comentários
3 comentários:
Gostei muito desse poema. Sonoro.
Obrigada, Cinthia!
Uau! Que poema lindo!!!
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