Saio do buraco, como tatu
olho dos lados,
não vejo ninguém
Corro...
bichos pretos, peludos, invadem o espaço
como maestro da noite
tento reger discordâncias
urro...
um batuque ao longe escoa seu desespero
uma orgia de sensações, uma dança se apossa de mim
despenco...
um corrimento sai do meu corpo,
fazendo brotar um feto semimorto, se debatendo,
ainda existe vida...
ah, que vontade de rasgar esse redemoinho
furar esse papel com os dedos, abrir meu corpo trêmulo, deixando à mostra essa orgia de sensações
O Universo rasgado de estrelas, num céu escuro, sorri pra mim
um tambor giratório com índios agrupados em tochas de fogo se movimentam
Sou possuída por deusas
crianças mexicanas soltam seu canto em gemidos
vejo raízes fincadas na terra
uma menina
uma lágrima,
um pé encardido no chão
não vejo ninguém
Corro...
bichos pretos, peludos, invadem o espaço
como maestro da noite
tento reger discordâncias
urro...
um batuque ao longe escoa seu desespero
uma orgia de sensações, uma dança se apossa de mim
despenco...
um corrimento sai do meu corpo,
fazendo brotar um feto semimorto, se debatendo,
ainda existe vida...
ah, que vontade de rasgar esse redemoinho
furar esse papel com os dedos, abrir meu corpo trêmulo, deixando à mostra essa orgia de sensações
O Universo rasgado de estrelas, num céu escuro, sorri pra mim
um tambor giratório com índios agrupados em tochas de fogo se movimentam
Sou possuída por deusas
crianças mexicanas soltam seu canto em gemidos
vejo raízes fincadas na terra
uma menina
uma lágrima,
um pé encardido no chão
The End
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