Não!
Deixa escorrer!
Não, não estanquem!
É a mais valia do corpo,
do tributo pago
pelo desassossego dos sentidos.
Deixa escorrer!
Não, não estanquem!
É a mais valia do corpo,
do tributo pago
pelo desassossego dos sentidos.
Só uma alma nova destilaria toda essa dor...
São cambalhotas do destino...
São cambalhotas do destino...
Como o brilho excessivo que ofusca,
como um silêncio ruidoso...
Não!
Deixa acontecer!
Não, não segurem!
É Antígone gritando,
É Electra se vingando!
É Medéia matando!
Deixa sangrar...
como um silêncio ruidoso...
Não!
Deixa acontecer!
Não, não segurem!
É Antígone gritando,
É Electra se vingando!
É Medéia matando!
Deixa sangrar...
É o sangue do meu sangue,
é o nectar do corpo,
Há muito tempo que não existo...
é o nectar do corpo,
Há muito tempo que não existo...
The end.
2 comentários:
Lindo poema! "Há muito tempo que não existo..." é demais! Abs
olá Daniel, muito grata pela sua observação,fico muito feliz! um grande beijo!
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