aqui na Satolep de Ramil
permito-me aos meus Poemas Urbanos
De pernas pro ar com o Galeano
como O aprendiz de feiticeiro do Quintana
vivemos Uma terra só, disse Schlee
e embora não tenhamos
O coração amarelo de Neruda
nem ouvido Potchua Babulenka
e as histórias da vó do Duda
continuaremos a Despertar por poesia como o Braga
faremos do papel um Confessionarium, como fez Zanon
estaremos On the Road com Kerouac
e nas Espumas flutuantes de Castro Alves
tomara que alguém
Leia antes de jogar fora, Ezequiel
pois este poema não fala
Sobre amores e outras utopias como o Martim César
e não considera que
O amor é um cão dos diabos como o velho Buk
e por mais que pareça
[in]fértil ou poesia alguma, como disse Borges, o Gabriel
ele apenas resume um ano e pouco de leitura.
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