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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Iminente (poema blavino)



Peça

Eu sei, amor,
que queres mais

Atrás, à frente, não importa
Se quiseres, peça, e eu digo mais
Sem compaixão, sem dó ou remorsos

Direi-te o que há cravado na garganta há tempos

E não transforme lágrima em reforços!
Assim, garanto que não volto atrás
e trago-te a verdade morta

Vai continuar, vai,
doce flor?

Peça!

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