Suava.
Seus poros emanavam
não apenas líquido
que em vão tentavam retirar
do corpo
o calor excessivo.
Fluíam também
olhares-de-sereia.
Era imprescindível amar.
A febre ansiava
barro para forjar um corpo varão
e dele
de sua costela
sair mulher.
sábado, 6 de março de 2010
HELENA FEBRIL
por well souza
2 Comentários
2 comentários:
Achei ótimo esse poema. Os termos fortes nos versos deram um tom de sexualidade que eu adoro nos textos.
Oi, Marcelo!
Obrigado pelo elogio. Quem bom que tem gostado do nosso trabalho.
abraços
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