12.
Cômico,
quase me
comove
o que me
come.
O que me
cobra
(e como
cobra),
cobre
-se de
ouro.
Entre o
azul e o couro,
corte na
carne do corpo cabeludo,
azedo
cansaço que me consome,
soro de
sangue,
sacrossantos
cornos de
cavalo,
ofídio
com bagos
de touro.
poema: Flávia de O.
arte: Virgínia de O.
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