Volmar Camargo Junior
(Laboratório Poético)
coisa indefinível
oculta em cortinas
branca
vaporosa
mercurial
atravessa
uma a uma
as caprichosas barreiras erguidas
caprichosamente
só para contê-la
levanta-se em silêncio
aos poucos
sem pressa
envolve tudo
depois que se ergue
só sua solidez
sua nudez
ela inteira
é tudo
o mundo
submete-se a ela
o mundo do visível
o mundo do crível
o mundo do possível
tudo
tudo é consumido pela neblina
pela brancura una da neblina
pela nudez inteira da neblina
pela impassividade paciente
irredutível
indivisível
intangível
da neblina
tudo
toda a existência
resume-se a uma presença
vaga
indistinta
indefinível
oculta em cortinas
mercurial
vaporosa
e branca
oculta em cortinas
branca
vaporosa
mercurial
atravessa
uma a uma
as caprichosas barreiras erguidas
caprichosamente
só para contê-la
levanta-se em silêncio
aos poucos
sem pressa
envolve tudo
depois que se ergue
só sua solidez
sua nudez
ela inteira
é tudo
o mundo
submete-se a ela
o mundo do visível
o mundo do crível
o mundo do possível
tudo
tudo é consumido pela neblina
pela brancura una da neblina
pela nudez inteira da neblina
pela impassividade paciente
irredutível
indivisível
intangível
da neblina
tudo
toda a existência
resume-se a uma presença
vaga
indistinta
indefinível
oculta em cortinas
mercurial
vaporosa
e branca
1 comentários:
Volmar,
belo poema!
Sou a Graça, do Empório do Café e já nos conhecemos, não é?
Um abração e Feliz e alegre Natal, junto daqueles que vc mais ama...
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