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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Poesias e quebras

Separo para este mês duas pequenas poesias, ambas com temáticas relacionadas a quebras e fragmentos. Espero que apreciem estas pequenas construções: ------------------------------------ Fragmentos Quebrou-se no mergulho do pássaro o espelho d´água ------------------------------------ Irremediável A...





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

São rosas, Senhor.

A Fada sentou-se na folha verde. Como todos os dias, tinha andado num virote a espalhar Felicidade entre os Homens, desgraçada raça sempre tão triste. A folha verde era muito maior que ela. Deitou-se e sorriu; estava cansada, sim, mas valia a pena. Tanta gente que era agora mais feliz!Morreu sem dar por nada, quando a mulher a esmagou com a pequena pá de ferro:- Estupores dos bichos, dão-me cabo das rosas...





domingo, 25 de novembro de 2012

Com a Melhor das Intenções

Joaquim Bispo – Eh, pá, não tenho dúvidas; é um desses mails moralistas a puxar ao sentimento, mas mesmo tocante – dizia Barbosa ao seu colega de secção, no regresso do almoço, pelos corredores da Judiciária. – A história é, mais ou menos, assim: na Alemanha do século XV, havia uma família numerosa...





sábado, 24 de novembro de 2012

NANOCONTOS DE EDWEINE LOUREIRO

Olá, amigos. Convido-os, nesta edição, a conhecer alguns de meus nanocontos (textos produzidos com até dez palavras, excluído o título). Espero que se divirtam! Saudações Literárias. Edweine Loureiro **************************** CHAT Chateou. E chateou-se. * VINDE A MIM OS PEQUENINOS Mal sabia Jesus que era hora do recreio... * O ESTRONDO Perdido na escuridão, escutou um tiro. E nada mais. * O ASTRO LITERÁRIO Fez pacto com o Diabo: e vendeu-se...





sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Como é lindo o sorriso de uma criança

Você já percebeu como é lindo o sorriso de uma criança? Penso que quando uma criança sorri é porque, na sua ingenuidade, ela consegue ver a alma da pessoa, do objeto. Quando uma criança sorri para um adulto. O sorriso é uma dádiva; é como se fosse uma maneira do mundo dizer ao adulto que lhe perdoou todas as faltas. O tempo deixa marcas irreparáveis, mas nos olhos daquela criança eu vi o perdão pelos meus erros. Sei que no fim da minha vida, condenado a...





quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Menino e a Atiradeira

Era um bom menino, avesso às pequenas malvadezas tão comuns no universo infantil, mas queria ter uma atiradeira. Nunca pensou em matar passarinhos, judiar dos gatos, bater nos meninos menores, mas queria ter uma atiradeira, símbolo de status entre a gurizada do bairro, um rito de passagem, porta de entrada para o mundo dos garotos maiores. E ele desejava ser da turma dos maiores. Diziam ser ele inteligente e observador, qualidades que amenizavam sua timidez,...





terça-feira, 20 de novembro de 2012

O BRANCO QUE ME ASSALTA

Uma mulher de 40 anos se casa com um viúvo bem sucedido, pai de um filho pré-adolescente, ainda inconformado com a perda da mãe. No processo penoso e diplomático de conquista da confiança e do possível amor do enteado, acontece o inusitado, o inexplicável, o incontrolável: a mulher é surpreendida por uma ensandecida atração carnal pelo menino, que por sua vez, com a sexualidade em riste, alimenta o tesão recíproco. Parece um caso escabroso de pedofilia e perversão,...





segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O que é um bom livro?

O que é um bom livro? Hoje, em dois momentos distintos, deparei com essa questão: primeiro, durante a aula em um curso de idiomas, li um extrato de um texto de pensadores franceses sobre o assunto, e precisei escrever sobre ele; pouco depois, participei de um bate-papo literário que, em princípio, seria sobre os desafios da publicação e acabou tomando o rumo da qualidade da literatura. Do que li e ouvi, e também de reflexões que já fiz hoje e em outras ocasiões...





domingo, 18 de novembro de 2012

FANDANGO DA SAPATILHA

Crônica (quase um causo) de Campanha.                                                                                                                     Otávio Martins   ...





sábado, 17 de novembro de 2012

I Eu sou o amor, dele. II Dele, que endereça palavras para mim. Dele, que, quando quer amor, sou a quem ele se dirige. Dele, que pensa em mim. Dele, que me ama. Retribuo com igual intensidade tudo o que ele faz. Não sinto vergonha em dizer dele, que é o meu homem; deito na cama dele e toda ela já é normal, como se fosse minha. Sorrio com o jeito atrapalhado, excessivo, dele. Sei pouca coisa de antes, só sei, dele, depois de mim. III ...





sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sob os escombros

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