Muito de tudo
É tarde para decidir sobre essas coisas,
Essas que ficam em nós impregnadas,
As sobras do mundo nas estradas,
A poeira acumulada nos sapatos.
É inútil a incerteza dos destinos —
As coisas estariam explicadas
Haveria menos de nada
E tudo seria limitado.
Há muito de tudo,
Há, às toneladas
E é tão pesado.
Por outro lado,
Nessa vida
O que há
É pó.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Poesia Concreta: Soneto
por Anônimo
1 comentário
1 comentários:
menino, que legal ver suas postagens por aqui! muito legal esse soneto que vira... pó! gostei mesmo!
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