Sábado
correr
na
venda da esquina
para
comprar linhas de
nylon,
anzóis e varas de pesca.
E o
estanho retirado de velhos
canos
de pias depositados
no
fundo de uma caixa de ferramentas
do quarto-de-passar-roupa.
bagre
sardinha
mandi
pirarucu
lambari
cascudo
cará
moreia
traíra
cocoroca
tilápia
arraia
dourado
baiacu
piau
carpa
E uma
antiga caixa d’água
de
amianto abandonada
quando
da última reforma
da
casa, servia de aquário
e foi
enterrada no barro
escorregadio
da infância.
Os
peixes pescados eram
sonhos
extraídos das margens.
Belo e imagético poema. Parabéns!
ResponderExcluirobrigado
Excluir