Não cantarei derrotas de uma vida frustrada,
Não lamentarei os filhos que não tive,
O testamento que não fiz,
Nem os gatos que criei.
Não olharei para o passado com perdão,
Nem deixarei calar a voz que diz.
Não serei a hipocrisia que chora o silêncio e a casa vazia,
Se a abracei por vontade.
Não há expectativas nem pressão,
Nem imagina a paz que me atormenta.
Do livro Um tanto mais que hoje, Editora Libertinagem.
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