Quero banhar-me nas águas sujas
Quero banhar-me nas águas sórdidas
Sou a mais solitária das criaturas
Me sinto só.
Confiei às mulheres os meus amores
Caí de quatro pelas sarjetas
Cobri minha alma de decepções
Valei-me Manuel Bandeira.
Vozes da morte contai a história
Da pessoa boa que sempre fui
E eu dormia ouvindo o ruído calmo
Do bambuzal.
2 comentários:
Belo poema.
obrigado Joseneas
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