Deixei de escrever poemas pra você. É, deixei. Ando me preocupando pouco, já nem penso tanto no nosso futuro. É que me toquei. Ando me amando muito e melhor. E nas minhas 24 é tanta hora que falta pra pensar em mim, nos meus trampos, nas paixões que ainda vou viver, na festa de aniversário que daqui 2 meses pretendo fazer. Na hora da lista fiquei na dúvida entre você e o cara do apê de baixo que anda me dando bola…
É que me toquei. Ando me olhando muito e melhor. Cortei o cabelo daquele jeito que você detesta e não tiro mais o colar que costumava enroscar na sua barba. Ando usando sua camisa preferida pra limpar a casa e pouco ligo se respinga cloro. Eu nem contei, mas acho que já tem o tanto de manchas quanto as vezes que me deixou esperando no bar. Eu disfarçava sua falta dançando no canto da pista, com todos os braços, pés e quadris, bebendo um alambique pra esquecer que você não vinha. Eu até tentei, mas só conseguia dizer pra todo cara que se aproximava: – Não quero, não posso, estou esperando alguém.
Então, meu bem, não é por mal. É que me toquei. E dessa vez não foi pensando em você, nem no rapaz do apê de cima, digo, de baixo. Aquele que nem o nome sei pra completar a porra da lista de aniversário.
Deixei de escrever poemas pra você. É, deixei. Ando me preocupando pouco, já nem penso tanto no nosso futuro. É que me toquei. Ando me amando muito e melhor. E nas minhas 24 é tanta hora que falta pra pensar em mim, nos meus trampos, nas paixões que ainda vou viver, na festa de aniversário que daqui 2 meses pretendo fazer. Na hora da lista fiquei na dúvida entre você e o cara do apê de baixo que anda me dando bola…
É que me toquei. Ando me olhando muito e melhor. Cortei o cabelo daquele jeito que você detesta e não tiro mais o colar que costumava enroscar na sua barba. Ando usando sua camisa preferida pra limpar a casa e pouco ligo se respinga cloro. Eu nem contei, mas acho que já tem o tanto de manchas quanto as vezes que me deixou esperando no bar. Eu disfarçava sua falta dançando no canto da pista, com todos os braços, pés e quadris, bebendo um alambique pra esquecer que você não vinha. Eu até tentei, mas só conseguia dizer pra todo cara que se aproximava: – Não quero, não posso, estou esperando alguém.
Então, meu bem, não é por mal. É que me toquei. E dessa vez não foi pensando em você, nem no rapaz do apê de cima, digo, de baixo. Aquele que nem o nome sei pra completar a porra da lista de aniversário.
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