dia
desses
haverá
um cintilo
de
confusões
a arder
por
entre teus fluídos,
cauta
se mantenha.
independe
da
atmosfera peculiar
que
nos ergue,
se
queima o frio
de
lonjuras
presentes
ou palpita
a esperança no descuido.
sabemos
que existe
para
cada calvário
chorado
uma
fixa impressão,
não
se preserve
no
que passa.
teus
olhos
descansarão
por
todos os escombros
numa
nuvem
de
clarezas,
basta
se atentar
contra
o declive.
se
modesta
renegar
o súbito
colapso
por
tuas vontades,
saboreie
a conquista.
liberdade
nenhuma
se
fará no alvoroço,
grunhe
quem acredita
na
lassidão
do
remoer.
o contentamento
protagonizará
sua
estadia
nos
profícuos
negrumes,
vida
alguma
sobrevive
sob
a certeza
do empedramento.
não
se aflija
diante
do apuro,
o
sentir
é a
viela
de
instantes.
por
respiráveis
tempos
estarei
te cobrindo
com
o enlace
de
importâncias,
és em
mim
incontestável
regozijo.
evocarei
sem-fins
para
depurar
o
covil,
tua
fatalidade
é
estanque
dum
abraço.
nessa
redoma
aparelhada
de
lapsos
flutua
a
significação
do
agora,
venha-me
pelo
abuso
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