Sol e Lua entrelaçados,
Delírios de embriaguez.
As entranhas se revolvem
Numa fome implacável.
O estômago pode ser enganado,
Mas a alma, não.
Ela é esperta, astuta, raposa,
Com contornos que se redefinem ao luar.
Estão verdes, ela grita;
Deseja as uvas mais do que a vida.
Raposa grávida de luar,
Prenhe de insensatez.
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