Não sei se foi Deus ou o Diabo,
Não sei qual será o meu fim.
Adentro sertões e riachos,
Enfrento um mergulho em mim.
Num disfarce-cangaceiro,
Minhas trilhas são assim:
Mulher-dama ou donzela,
A guerreira Diadorim.
Desprezo laços e rendas
Com aroma de alecrim.
Por entre rochedos e fendas,
Escondo a mulher que há em mim.
Busco trilhar várias sendas,
Qual bacante num festim.
Ao sabor de vários ventos:
Redemoinhos de mim.
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