Era um
menino tão nada
Aquele
Pezinho
de barro
Descalço
no aterro
Erro de
pai e mãe
Reza de vô
e vó
Fiapo de
gente
Palpava a
estrada
Vozinha
esgarçada
Rogando desculpa
Os braços
gravetos
Cingindo
o sustento
Mas um
quê de sublime havia
Nele
Algo que
não se ensina
De alguma
forma o movia
Ele
acreditava
No estudo
Na lida
Na arte
Leitura da
vida
Iluminava
o caminho de esforço
E ia
Qualquer desdita perpasse
Nada corrói sua graça
Orgulho de pai e mãe
Grato ao menino que foiQual foz
Qual deus
Um homem bem
tudo
Tornou-se
Maria Amélia Elói
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