E, de quebra, feminista,
Mais torto até que os demais,
Selou de vez minha sina:
Taxou-me de encrenqueira,
E me passou a bandeira
Da desdobrável Adélia.
Depois, olhou-me nos olhos,
Sentou-se ali do meu lado,
Chorou, como faz um homem forte,
Sentenciando o meu fado:
Vão te chamar de histérica,
Barraqueira, feminazi,
Mas tua mente é aberta,
Feminista, kamikaze,
E, ainda por cima, poeta!
3 comentários:
adorei, compôs um retrato atualizado com as referências mais nobres. Parabéns! um abraço fraterno do amigo Baltazar!
Muito bom, Tati!
Obrigada pela leitura e pelos comentários, Baltazar e Cinthia!
Um abraço.
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