VISITA






Meus mortos me visitam,
Acenando-me de além,
Entoando melodias
Jamais cantadas pra alguém.

Meus mortos me visitam,
Vindos nos barcos do vento,
Trazendo sons e lembranças
No alforje do momento.

E mostram-se indiscretos,
Surgindo sem avisar.
Meus mortos me visitam
Pra de saudades matar.

Comentários

  1. Belíssimo, Tatiana, de doer o coração. Parabéns!!

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  2. Obrigada, Cecília e Cinthia! Hoje não poderia ser outro.

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  3. Seus versos me despertaram aquela saudade boa, de pessoas que ainda amo, apesar de terem se perdido no tempo, sob a terra. Obrigado!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Obrigada, Emerson! Eles sempre continuam conosco, dentro de nós.

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