Meus mortos me visitam,
Acenando-me de além,
Entoando melodias
Jamais cantadas pra alguém.
Meus mortos me visitam,
Vindos nos barcos do vento,
Trazendo sons e lembranças
No alforje do momento.
E mostram-se indiscretos,
Surgindo sem avisar.
Meus mortos me visitam
Pra de saudades matar.
6 comentários:
Belíssimo, Tatiana, de doer o coração. Parabéns!!
Belo, simples e nostálgico. Amei.
Obrigada, Cecília e Cinthia! Hoje não poderia ser outro.
Seus versos me despertaram aquela saudade boa, de pessoas que ainda amo, apesar de terem se perdido no tempo, sob a terra. Obrigado!
Obrigada, Emerson! Eles sempre continuam conosco, dentro de nós.
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