Depois de
algum tempo trabalhando no centro, sempre lembrava que meu pai também
trabalhou nessa região, na mesma rua que eu. Uma vez, eu e os meus
irmãos fomos buscá-lo em seu escritório, éramos muito pequenos.
Conseguimos chegar até ele, para sua enorme alegria. Perguntei para
minha mãe onde era o tal prédio. “É o mesmo que o seu”, ela
respondeu. Nunca mais entrei para trabalhar da mesma forma. Parecia
que eu seguia seus passos, não em sua profissão, mas nas mesmas
ruas, nos mesmos restaurantes, nas lojas do centro; como se eu
vestisse seus ternos, gravatas, e usasse seus sapatos ali, na cidade.
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