um homem caminha
pela margem fria
da sociedade moderna
carrega em cada perna
o peso da soma
de todas as injustiças
que já sofreu
um homem se arrasta
sob a mão nefasta
do mundo concreto
ele foi condenado
a espiar pelas frestas
e viver com as sobras
de quem já comeu
pela margem fria
da sociedade moderna
carrega em cada perna
o peso da soma
de todas as injustiças
que já sofreu
um homem se arrasta
sob a mão nefasta
do mundo concreto
ele foi condenado
a espiar pelas frestas
e viver com as sobras
de quem já comeu
Li outro dia e gostei. Gosto de tudo. Seus poemas são simples e profundos.
ResponderExcluirObrigado, Cinthia! um beijo
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