NAUFRÁGIO
Sob a chuva
fina,
um desenho
a giz
na calçada
reproduz a linha
da vida.
A torrente
d’água
carrega
um barquinho
de papel
(que afunda,
em silêncio).
A mão trêmula
(e não a chuva)
apaga
os riscos tortos.
Edelson Nagues
Há poemas assim, que penetram na gente da maneira mais suave e depois chacoalha tudo lá dentro, toma posse do que é sentimento em nós. Lindo, lindo, Edelson!
ResponderExcluirMto obrigado, Março Aurélio. Que bom que esse poema falou fundo com vc. Abraço.
ResponderExcluir* Marco
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