Trata-se de um chamado.
A Poesia o devora,
Prometeu dilacerado.
E até o raiar da aurora,
Prossegue esse quase suplício:
A Poesia o deflora,
Ele a sorve qual num vício.
Nesse porto de chegada,
Ele, então, enfim, ancora.
Olha a palavra acabada,
Sua rima o revigora.
Entretanto, que castigo:
Outro verso já aflora.
O Poeta traz consigo
Uma caixa de Pandora.
3 comentários:
Belo poema, Tatiana!
Belo poema, Tatiana!
Muito obrigada, Maria Amélia!
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