Ciuminho básico
escuta
calado
a proposta rude
deste meu
ciúme:
vou cercar tua boca
com arame farpado
pôr cerca elétrica
ao redor dos braços
na envergadura
pra bloquear o abraço
vou serrar teus sorrisos
deixar apenas os sisos
esculhambar com teus olhos
furá-los com farpas
queimar os cabelos
no pau acendo uma tocha
que se apague apenas
ao sinal da minha xota
finco no cu uma placa
"não há vagas, vagabundas"
na bunda ponho uma cerca
proíbo os arrepios
exceto os de medo
e marco no lombo, a brasa,
a impressão única do meu dedo.
domingo, 17 de maio de 2015
Ciuminho básico - o poema sórdido de Ana Elisa Ribeiro
por Rafael F. Carvalho
8 Comentários
8 comentários:
Deus guarde as crianças do nosso Brasil dessas migalhas. A autora desse poema tem uma mente muito, muito pequena.
Deus guarde as nossas crianças dessas imundícies,dessas migalhas.
A autora do poema tem a mente muito pequena, faz pena!
Deus guarde as crianças do nosso Brasil dessas migalhas. A autora desse poema tem uma mente muito, muito pequena.
A autora desse lixo nao só tem uma mente nojenta como tbm é uma endomoniada
Que horror😠😠😠
Poema interessante para adultos.
Sim, poema para adultos.
Para refletir sobre a composição estética... sobre os valores do nosso tempo.... sobre o que se passa na mente de uma pessoa tomada pelo ciúme... A autora é uma profissional muito capaz. Já os leitores...
👏👏👏👏 A autora somente fez uma referência dos pensamentos sórdidos de mulheres ciumentas. É uma obra apenas. Poucos estenderão. O erro está em abordar esse conteúdo em faixas etárias vulneráveis e imaturas.🙏😉
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