"Decidi vender minha alma ao diabo. A alma é o que mais valioso tem um homem, de modo que esperava fazer um negócio colossal. O diabo que se apresentou para mim me decepcionou. Os cascos eram de plástico, o rabo arrancado e atado com uma corda, a pele descolorida e roída pelas traças, os cornos pequenos, pouco desenvolvidos. Quanto poderia um desgraçado destes dar pela minha inestimável alma?
- Tem certeza que você é o diabo? - perguntei.
- Sim, por que a dúvida?
- Esperava o Príncipe das Trevas e você é, sei lá, como um biscate.
- A tal alma, tal diabo - respondeu - Vamos ao negócio".
Traduzi este pequeno texto do livro Juegos de azar, do polonês Slawomir Mrozek (1930-2013). Amanhã iremos votar. Pense no diabo que você merece.
- Tem certeza que você é o diabo? - perguntei.
- Sim, por que a dúvida?
- Esperava o Príncipe das Trevas e você é, sei lá, como um biscate.
- A tal alma, tal diabo - respondeu - Vamos ao negócio".
Traduzi este pequeno texto do livro Juegos de azar, do polonês Slawomir Mrozek (1930-2013). Amanhã iremos votar. Pense no diabo que você merece.
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