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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Soneto do digno fim

(Por Lohan Lage)

D’ uma tão medíocre história
Outro fim não haveria
Sequer restou nostalgia
No cárcere da memória...

Perambulou pela escória
Como gado à revelia
Aprisionado à teimosia
De tua palavra irrisória.

Ser de puro anonimato
Cujo roteiro existente
Figura em seu óbito: infarto

Dado como um indigente
Foi, do coveiro novato,
Primeiro corpo presente.


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