Achei uma caneta em casa, quando eu era criança. Estava precisando de uma, e peguei essa. No dia seguinte, minha mãe viu a caneta no meu estojo, e perguntou, séria: o que a minha caneta está fazendo com você? Eu respondi: ah, eu peguei, estava aí por cima. E ela: quem disse que você pode usar essa caneta? E pegou-a de volta. Ela me contou que era um presente do pai dela, não me lembro o motivo da comemoração. E ela fez certo. Eu teria quebrado. Emprestado. Perdido.
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