Não sei como aconteceu...
Quando acordei estava aprisionada
amarrada na cama com o seu cachecol
Em reminiscências veio o jogo da amarelinha
o namorico no escuro
os beijos suculentos em salivas
hoje, minhas veias espumando sangue
sem memórias
vejo-me presa
como estátua caminho pra crucificação
dos libertos
dos fracos
dos oprimidos
Simbiose,
Por que me crucifica tanto?
Não consegue andar sozinha?
E eu com isso?
Caminho no desconforto, aprisionada a ti
Escondo meu rosto, minha vergonha
E em seu colo adormeço no sono da morte...
The end
2 comentários:
Muito intensa essa poesia, Luiza. A simbiose entre dois seres pode ser realmente uma 'via crucis'.
Gostei do final, pois este ato somente poderia resultar em uma espécie de morte.
Parabéns.
Obrigada, querida Adriane pela leitura, fico feliz que tenha gostado, realmente a simbiose é uma prisão, difícil desatar laços simbióticos...um beijo
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