Nasce a segunda
Vestida de luto
Com o peso de quem não a quer
Nasce na feira
Num absoluto
Ardor de mulher
Desperta aos poucos
Desmancha-se em pranto
Por tanta, tanta luta
Enfrenta seus lobos
Chora pelos cantos
Não perde a conduta
Nasce a segunda
E morre na terça
Pra voltar quem sabe
Na semana que vem e vai.
2 comentários:
Belo poema! Parabéns! Abs
Janete Ávila
Obrigado Janete! Grande abraço.
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