Durmo... esqueço.
Na inquisição dos sonhos,
esqueço de minha alma enclausurada.
Eu nunca fiz nada na vida, a não ser sonhar...
Nunca penetrei no que não é, e no que não pode ser...
esqueço de minha alma enclausurada.
Eu nunca fiz nada na vida, a não ser sonhar...
Nunca penetrei no que não é, e no que não pode ser...
Paisagens irreais sempre me atraíram,
como um mundo falso que sempre me cercou.
Acordo no dilúvio...
E eu, chorando,
um choro nulo, chulo,
de minha mágoa fútil.
Da verdade que pensei e criei...
de minha mágoa fútil.
Da verdade que pensei e criei...
Me enrolo num cataplasma de sonhos e ficções,
de repente, vejo os vidros embaçados da janela,
deparo, entre ruídos e carros,
Desperto...
A chuva cai infortunadamente,
meu coração se acalma,
sem decifrar, sem pensar,
me sinto mais feliz...
meu coração se acalma,
sem decifrar, sem pensar,
me sinto mais feliz...
The end
2 comentários:
Belo poema, Luiza! Revela uma poetisa sensível e inspirada. Parabéns!
Olá Edelson, muitíssimo obrigada pelas palavras carinhosas, um verdadeiro estímulo para quem escreve, um grande beijo!
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