Maldita!
Pelos deuses!!!
da vida subtraída, esvaída
Em sua surdez...
Nãooo!!! Pela não louvação à vida!
E o coro em uníssono lamenta
"Ai de nós, sem conta, são nossos sofrimentos
Despojada dos seus filhos, a natureza humana perece
Zeus! envia-nos tua proteção!
Maldita Finitude
Queremos a atemporalidade e o Renascer!! "
Minhas condolências, meu pesar por você, sua finitude!
"Não sou nada, nunca serei nada..."
dá-lhe Fernando!!!
Fortuita, Maldita!
Eu não a quero mais!
Suma, desapareça!
Indesejada, mal amada,
Vives na penúria de desgostos alheios...
te odeio!
Libertina, Indecorosa,
Irresponsável, Maldita!
Apelas às incongruências sanguinárias,
Eu não a quero mais em meu jardim de rosas
coração de bronze, braços de ferro, lágrimas de aço!
Esconde-se no pseudo, no pueril escabroso
Despede-se de todos com um sorriso cínico, fetichista
Nazista!
Impõe-se sem louvor,
com horror!
aos apelos indecorosos
e indesejosos da vida!
Não me venham com conversinhas,
de aqui, agora! Fora!!!!
Fonte amarga do desespero humano!
Não me venham com conversinhas
Eu quero o abandono no ad eternum
Envergar-me na sua luxúria e vigor,
saborear os venenos de sua eternidade!
Sem essa de saudades! Chega!!!
Aqui, Agora, Fora!!!
com suas limitações, limites em finitudes,
Quero o futuro
ainda que em pesares
não quero o passado partido, ferido, em cacos
"Tenho frio da vida. Tudo é caves húmidas e catacumbas sem luz na minha existência.
Qualquer coisa em mim pede eternamente compaixão...
Só no ar morto dos quartos fechados respiro a normalidade da minha vida".
The end
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