Vejo fileiras de cadeiras em cima das mesas,
um galo embalsamado...
e vagueio, imersa, em meus sentimentos vazios...
O piscar da noite, com um sutil sorriso da lua,
dão o tom de bocejos da solidão,
da melodia inacabada...
o dia reclama da noite
hei, voce aí, quero o meu avesso!
e a noite desce... implacável!
deitando sem rubores, em cima do dia,
cavalgando, como velhos amantes,
E aí... geram o amanhecer
um galo embalsamado...
e vagueio, imersa, em meus sentimentos vazios...
O piscar da noite, com um sutil sorriso da lua,
dão o tom de bocejos da solidão,
da melodia inacabada...
o dia reclama da noite
hei, voce aí, quero o meu avesso!
e a noite desce... implacável!
deitando sem rubores, em cima do dia,
cavalgando, como velhos amantes,
E aí... geram o amanhecer
Meninas da noite se despem de resíduos mornos de noites impuras,
corpos trêmulos trepidam em ruas embargadas
a garoa fina escoa , derretendo seus cabelos em purpurinas
O sol vinga o massacre da noite
o dia descoberto acontece em sua realeza
e os amantes amam, amam, amam...
The end
2 comentários:
Tocou-me, não somente pela solidão que devassa, mas por um algo a mais que não consegui identificar. Talvez seja o tom avesso que não pode ser apagado...
Belo texto, parabéns.
Adriane Bueno
Olá Adriane, obrigada pelo comentário...sim querida, a solidão é devassadora e assola em assombrações...um beijo e obrigada, gostei muito do que escreveu, você, realmente foi na essência do meu escrito.
Um abraçoo.
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