Caio Rudá
Voltava para casa, tarde à noite. Seguia apressado pelo leito da rua de paralelepípedos irregulares. À esquina esquerda da via, encostado no muro, havia uma figura cuja face estava escondida na insistente penumbra dos prédios e árvores. Teve medo. Caminhou até o lado oposto. O homem da esquina gesticulou e chamou por ele, “ei”. Pressa e medo. Finalmente, dobrou a esquina e seguiu.
O sujeito da calçada não pode avisar que por onde o outro tinha ido, antes dele, também tinha seguido um indivíduo suspeito.
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