O mundo, tal qual conhecemos, não mais existe.
Há apenas um homem diante de uma assombrosa descoberta, enveredando-se na intrigante busca pelo conhecimento. Um sujeito solitário, desenraigado e oprimido por sua condição humana: este é o Homem Pós-Histórico.
(...) Sem dificuldades, ele deduz que coisas inanimadas não lhe podem dizer como se chamam, então, ele seria obrigado a dar-lhe nomes convenientes. Dá um nome às pedras, mas são tantas espalhadas pelo caminho que ele percebe que não pode dar nome diferente a cada uma delas, precisava de um título genérico, que servisse para designar todas, independentemente do formato, posição espacial e tamanho. Estabelece a primeira regra de aposição de nomes: para objetos, ele pode conceber um nome coletivo, como para pedras, árvores, montes, rios, flores, nuvens, animais, etc. Porém, ele não pode chamar a Mulher de qualquer coisa, pois ela é especial, individual, ela tem de ter um nome só dela, pelo qual nenhuma outra mulher no mundo, caso haja outra, possa ser chamada. (...)
Ficha Técnica:
Autor:
Henry Alfred Bugalho
Ano:
2009
Edição:
1
Número de páginas:
113
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