Guilherme Augusto Rodrigues
A morte sempre me fascinou. Ela tem o seu mistério e nunca o deixará. Fascinou filósofos com os mais diversos pensamentos, ateus ou não, escritores e poetas. Representa o fim de um ciclo, por isso pensar nela me faz refletir sobre a vida.
Até chegar esse final de ciclo o que se fará, faz ou fez com a vida? Se a morte é o final, a vida é o caminho e o único que, desculpem a “incoerência”, é ramificado em muitos outros e deve-se escolher os melhores.
Quantas pessoas passam por todas as etapas da vida, mas, no entanto, não souberam escrevê-las, deixando-as em branco. É preciso surpreender, conhecer o mundo e absorver o que ele oferece de melhor. Tem de aprender e vencer os problemas e defeitos, sempre em busca de conhecimentos e aprimoramentos.
A vida é o fruto do mundo. O ser humano faz parte da natureza e cresce por causa dela. Resta-lhe decidir se será um bom fruto ou não. Não é algo que se pode trocar se não gostar, quando se desgasta ou enjoa. Ao se desgastar é hora de mudar o modo de pensar para melhorar a vida que leva. Para morrer bem, deve-se viver bem.
Não se pode acostumar com a vida, tem de ser incomodado com o fato de viver. Conformar-se com a vida significa perder o gosto e o motivo de viver. Não há razão de existir. Cada dia é um novo capítulo que deve ser apreciado com calma, vigor, felicidade e visto como se fosse a primeira vez. Viver não é normal. Quando se torna normal acabam o viço e a magia.
A beleza está na natureza, no dia-a-dia, que ao primeiro olhar, parecem simples. Ao se habituar com a vida o homem perde sua capacidade de ver, deixando muitos detalhes da natureza, pois é nela que se encontram as respostas para as perguntas. Tudo está interligado e é essencialmente necessário. É indispensável saber observar.
O fato é que se vive por algum motivo sim! Não é um ato em vão. Senão apenas se esperava o momento da morte, mas ninguém o aguarda. Quantas vezes perde-se tempo com coisas supérfluas que nada acrescentam? Reluta-se, despreza-se, desiste-se e desperdiça-se o que seriam muitas oportunidades por falta de conhecimento e não refletir sobre o momento. Isso é falta de crítica. Vicia-se a negar, desprezar e assim permanece-se o mesmo, vivendo no mesmo lugar, continuando a reclamar que tudo poderia ser melhor.
Quando menos se espera, deixando tudo para amanhã, a morte chega e pouco viveu, pouco se fez e já não há mais tempo. O homem acha que a vida é longa e nunca morrerá ou virá bem tarde. É mais um que passa em branco, sem conhecer o mundo e a si, sem aprender, sem mudar.
O homem acomodou-se à sua confortável vida medíocre e sem cabeça devora o que lhe é dado aceitando tudo, seguindo o que lhe é imposto, desvalorizando-se, criando falsos valores e, com eles, buscando incessantemente satisfazer seus prazeres, tornando-a mero acaso. Desta forma, deixa-se de viver com arte.
Até chegar esse final de ciclo o que se fará, faz ou fez com a vida? Se a morte é o final, a vida é o caminho e o único que, desculpem a “incoerência”, é ramificado em muitos outros e deve-se escolher os melhores.
Quantas pessoas passam por todas as etapas da vida, mas, no entanto, não souberam escrevê-las, deixando-as em branco. É preciso surpreender, conhecer o mundo e absorver o que ele oferece de melhor. Tem de aprender e vencer os problemas e defeitos, sempre em busca de conhecimentos e aprimoramentos.
A vida é o fruto do mundo. O ser humano faz parte da natureza e cresce por causa dela. Resta-lhe decidir se será um bom fruto ou não. Não é algo que se pode trocar se não gostar, quando se desgasta ou enjoa. Ao se desgastar é hora de mudar o modo de pensar para melhorar a vida que leva. Para morrer bem, deve-se viver bem.
Não se pode acostumar com a vida, tem de ser incomodado com o fato de viver. Conformar-se com a vida significa perder o gosto e o motivo de viver. Não há razão de existir. Cada dia é um novo capítulo que deve ser apreciado com calma, vigor, felicidade e visto como se fosse a primeira vez. Viver não é normal. Quando se torna normal acabam o viço e a magia.
A beleza está na natureza, no dia-a-dia, que ao primeiro olhar, parecem simples. Ao se habituar com a vida o homem perde sua capacidade de ver, deixando muitos detalhes da natureza, pois é nela que se encontram as respostas para as perguntas. Tudo está interligado e é essencialmente necessário. É indispensável saber observar.
O fato é que se vive por algum motivo sim! Não é um ato em vão. Senão apenas se esperava o momento da morte, mas ninguém o aguarda. Quantas vezes perde-se tempo com coisas supérfluas que nada acrescentam? Reluta-se, despreza-se, desiste-se e desperdiça-se o que seriam muitas oportunidades por falta de conhecimento e não refletir sobre o momento. Isso é falta de crítica. Vicia-se a negar, desprezar e assim permanece-se o mesmo, vivendo no mesmo lugar, continuando a reclamar que tudo poderia ser melhor.
Quando menos se espera, deixando tudo para amanhã, a morte chega e pouco viveu, pouco se fez e já não há mais tempo. O homem acha que a vida é longa e nunca morrerá ou virá bem tarde. É mais um que passa em branco, sem conhecer o mundo e a si, sem aprender, sem mudar.
O homem acomodou-se à sua confortável vida medíocre e sem cabeça devora o que lhe é dado aceitando tudo, seguindo o que lhe é imposto, desvalorizando-se, criando falsos valores e, com eles, buscando incessantemente satisfazer seus prazeres, tornando-a mero acaso. Desta forma, deixa-se de viver com arte.
1 comentários:
"Não se pode acostumar com a vida". Profissionais de RH chamam isso de "zona de conforto". Maneira de não deixar os executivos se acomodarem e se esforçarem para almentar a lucratividade do negócio.
Tem um filme do Godard, Vivre Sa Vie (1962).
Acredito que viver é ser feliz. E ser feliz é algo muito subjetivo. Há pessoas que são felizes e lavam sua roupa na beira de um rio... e há aqueles que procuram uma equação para a felicidade, para depois tentarem ser felizes.
No mais, gostei do jeito imperativo transmitir suas ideias.
Um grande abraço!
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