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terça-feira, 2 de agosto de 2016

REDEMOINHOS DE MIM


 



Não sei se foi Deus ou o Diabo,
Não sei qual será o meu fim.
Adentro sertões e riachos,
Enfrento um mergulho em mim.

Num disfarce-cangaceiro,
Minhas trilhas são assim:
Mulher-dama ou donzela,
A guerreira Diadorim.

Desprezo laços e rendas
Com aroma de alecrim.
Por entre rochedos e fendas,
Escondo a mulher que há em mim.

Busco trilhar várias sendas,
Qual bacante num festim.
Ao sabor de vários ventos:
Redemoinhos de mim.

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Tatiana Alves
Tatiana Alves é poeta, contista e ensaísta. Participou de diversos concursos literários, tendo obtido vários prêmios. É colaboradora da Revista Samizdat, já tendo escrito para os sites Anjos de Prata, Cronópios, Germina Literatura e Escritoras Suicidas. É filiada à APPERJ, à Academia Cachoeirense de Letras e à AEILIJ. Possui nove livros publicados. É Doutora em Letras e leciona Língua Portuguesa e Literatura no CEFET / RJ.

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