“– você pode ser um leitor-nada e,
se realmente não acreditar em nada,
ainda pode ler um livro sobre isso:
você pode ser mulher,
e isso não é nada,
como nada é ser homem, afinal,
você terá de raspar os pelos
e isso também não faz diferença:
– a vida está cheia de nada
e, ainda assim,
tensiona as coisas –
e por isso seguimos insistindo, mesmo
[por nada]”
do livro (...) ou reticênciasentreparênteses, Editora Patuá.
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