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sábado, 26 de abril de 2014

Humanidades

O Amor por vezes estrangula-me a garganta,
Dá-me falta de ar e palpitações.
Outras vezes é a ansiedade
Que me transtorna a biologia.

Há ocasiões em que o medo me aperta,
Outros dias o desespero,
Em outros ainda a certeza;
Depois leio umas palavras
Uma qualquer frase vazia
A mente enche-a com a vida que conheço
E subitamente tudo faz sentido.

Depois durmo,
Ou janto,
Ou bebo,
Ou fumo ,
Ou vejo um filme,
Ou lavo as mãos,
Ou tusso

E o mundo volta atrás
A Humanidade já não tem razão
E dói-me a dor da criança que não compreende

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Mac
De biografia, só posso dizer que tenho mais de 50 anos e nunca publiquei nada... Mas gostaria de publicar, receber opiniões a coisas que me ralam...



todo dia 26


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